A proteção solar na infância é um tema muitas vezes esquecido, mas com a chegada de outubro, mês das crianças, é essencial lembrarmos desse cuidado fundamental para a saúde dos pequenos.
A pele das crianças é mais delicada e sensível do que a dos adultos, tornando-se ainda mais vulnerável aos danos causados pelo sol. A exposição solar inadequada na infância não só causa queimaduras solares, mas também pode aumentar significativamente o risco de câncer de pele na vida adulta.
Por isso, proteger a pele desde cedo é crucial. Vamos entender como devemos cuidar da fotoproteção em diferentes fases da infância.
0 a 2 anos
Nessa fase, a pele dos bebês é extremamente sensível, fina e mais suscetível a queimaduras. A recomendação é que a exposição direta ao sol seja evitada ao máximo. Os bebês com menos de 6 meses não devem usar protetor solar, devendo ser protegidos por meio de barreiras físicas, como roupas com proteção UV, chapéus de abas largas e o uso de sombrinhas e carrinhos com proteção solar.
Após os 6 meses, quando a exposição ao sol é inevitável, a aplicação de protetores solares físicos (ou minerais) é indicada. Esses produtos formam uma barreira sobre a pele e são menos propensos a causar irritações.
2 a 6 anos
Nessa fase, as crianças começam a ter mais atividades ao ar livre, o que aumenta a exposição ao sol. O uso de protetor solar deve ser parte da rotina diária, especialmente em dias de maior exposição, como durante passeios, brincadeiras no parque ou idas à praia.
O ideal é utilizar um protetor solar infantil com fator de proteção solar (FPS) 30 ou mais, de preferência com fórmula resistente à água, já que as crianças tendem a suar e se molhar com frequência. Reaplicar o protetor a cada duas horas e após contato com a água é fundamental.
7 a 12 anos
Durante essa fase, as crianças já compreendem a importância dos cuidados com a saúde, e esse é o momento perfeito para ensinar bons hábitos de fotoproteção. Incentive a aplicação do protetor solar como parte da rotina diária, mesmo em dias nublados ou em atividades escolares ao ar livre.
Nessa idade, as crianças também podem começar a usar protetores solares em spray ou loções mais leves, que facilitam a aplicação. Ainda é importante reforçar o uso de chapéus e óculos de sol, além de roupas com proteção UV.
12 anos em diante
Na adolescência, a preocupação com a aparência pode ser uma aliada na proteção solar. A conscientização sobre os danos que a exposição solar sem proteção pode causar, como o envelhecimento precoce e o risco de câncer de pele, ajuda os adolescentes a adotarem o uso do protetor solar como um hábito.
Para essa faixa etária, é interessante buscar produtos específicos para o tipo de pele, como protetores oil-free para peles oleosas ou com tendência a acne. Além disso, a reeducação sobre a importância de evitar bronzeamentos artificiais e de manter o uso diário do protetor solar é essencial.
Dicas Gerais para a Fotoproteção Infantil
- Horários de Exposição: Evite a exposição solar entre 10h e 16h, quando a radiação UV é mais intensa.
- Quantidade de Protetor: Aplique uma quantidade generosa de protetor solar, o equivalente a uma colher de chá para cada área do corpo.
- Reaplicação: Reaplique o protetor a cada duas horas e sempre após nadar, suar ou secar-se com toalha.
- Proteção Física Além do protetor solar, utilize barreiras físicas como roupas, chapéus e óculos de sol para uma proteção mais completa.
Proteger a pele dos nossos pequenos contra os efeitos nocivos do sol é um ato de amor e cuidado com a saúde deles. O hábito da fotoproteção deve ser cultivado desde cedo, acompanhando as diferentes fases da infância e se adaptando às necessidades de cada uma. No mês das crianças, vamos reforçar a importância desses cuidados, garantindo que os momentos ao sol sejam seguros e saudáveis.
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